Luiz Felipe divide com seus leitores todos os desenlances de sua jornada, suas aventuras e frustrações fora do seu país.
Quero com essa postagem abrir um parêntesis. Dessa vez para falar de algo que me chamou atenção por ser não só tão pessoal e variado, como digno de uma reflexão. As variáveis sensações alheias a respeito dos meus anfitriões: os estadounidenses.
Antes de eu viajar eu ouvi vários comentários, uns me disseram que eram todos porcos capitalistas, outros me disseram que eram a população do futuro, dignos de um país do futuro.
Como propus na última postagem, continuo então a narrar minhas aventuras por outras terras. Quando estas histórias acabarem, veremos o que será do blogue. Mas, não pensamos nisso por enquanto. Vamos viver a história viva em nossas experiências
Previously on Termostato Remoto:
Voltamos para o dia 24 de Fevereiro de 2009, após conhecer um pouco mais da cidade de Burlington, se vocês bem lembram da postagem anterior ( A casa de Ethan Allen – Parte 2).
Voltávamos para o carro de David, meu guia pela cidade, quando avistamos algo na floresta.
O que encontramos foi uma torre de guarda, preservada pelo tempo em um dos lugares mais antigos da cidade. Qual a finalidade de ter sido construída, ou o que ela guardava e de quem, meu guia não pode afirmar com certeza. Embora saibamos que sua construção pode ter sido tanto por causa da Guerra Civil, ou a formação do estado de Vermont e por vários outros motivos.
Mas o que ficou mesmo para mim foi a idéia da persistência das ações contra o tempo. Seja lá por que motivo ela foi construída, a torre sobreviveu. E viveu além de seus construtores e seus ideais e desavenças.