Luiz Felipe divide com seus leitores todos os desenlances de sua jornada, suas aventuras e frustrações fora do seu país.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sensações Alheias


Quero com essa postagem abrir um parêntesis. Dessa vez para falar de algo que me chamou atenção por ser não só tão pessoal e variado, como digno de uma reflexão. As variáveis sensações alheias a respeito dos meus anfitriões: os estadounidenses.
Antes de eu viajar eu ouvi vários comentários, uns me disseram que eram todos porcos capitalistas, outros me disseram que eram a população do futuro, dignos de um país do futuro.


domingo, 10 de maio de 2009

A casa de Ethan Allen - Parte 3

Como propus na última postagem, continuo então a narrar minhas aventuras por outras terras. Quando estas histórias acabarem, veremos o que será do blogue. Mas, não pensamos nisso por enquanto. Vamos viver a história viva em nossas experiências

Previously on Termostato Remoto:

Voltamos para o dia 24 de Fevereiro de 2009, após conhecer um pouco mais da cidade de Burlington, se vocês bem lembram da postagem anterior ( A casa de Ethan Allen – Parte 2).
Voltávamos para o carro de David, meu guia pela cidade, quando avistamos algo na floresta.






O que encontramos foi uma torre de guarda, preservada pelo tempo em um dos lugares mais antigos da cidade. Qual a finalidade de ter sido construída, ou o que ela guardava e de quem, meu guia não pode afirmar com certeza. Embora saibamos que sua construção pode ter sido tanto por causa da Guerra Civil, ou a formação do estado de Vermont e por vários outros motivos.
Mas o que ficou mesmo para mim foi a idéia da persistência das ações contra o tempo. Seja lá por que motivo ela foi construída, a torre sobreviveu. E viveu além de seus construtores e seus ideais e desavenças.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ithaca

Assim como Odisseu teve muito trabalho ao voltar para sua casa, antes é claro, de poder aproveitar da compania de seu filho e sua esposa. Eu, como viajante (claramente em um nível menor que ele) também precisei de um certo tempo para voltar a rotina e lidar com algumas mudanças inevitáveis para todos aqueles que passam algum tempo fora.


terça-feira, 17 de março de 2009

Luiz in the Sky with Diamonds

Queridos leitores,
Chegou o dia de me despedir do Round Hearth e conhecer um pouco do país em que eu estou.
Daqui a algumas horas pego um trem na cidade vizinha com destino a Nova Iorque.

Espero que tudo corra bem.

Em breve mando notícias

sábado, 14 de março de 2009

A Casa de Ethan Allen - Parte 2



Alguém reconhece os macacos voadores?

Continuando nosso passeio pela maior cidade do estado de Vermont chegamos a antiga estação de trem. O sistema ferroviário também perdeu a força em Burlington, com os novos meios de transporte hoje a antiga estação de trem serve mesmo como destino de amostras artísticas e apresentações em geral.

Atrás da estação no entanto, encontramos uma das melhores vistas de Vermont: a vista da orla do lago Champlain, a divisa natural com o estado de Nova Iorque. O Lago Champlain é um recurso incrível tanto para tranporte, alimentação e ciência e até mitos populares.

Reza a lenda de que exista um monstro marinho habitando as profundezas do lago. No áquario a beira do lago, vi relatos em videos, fotos e supostas aparições do monstro. Sendo verdade ou não tal mito traz vários visitantes à cidade e ao aquário. Você acredita?





domingo, 8 de março de 2009

A Casa de Ethan Allen - Parte 1

É incrível como as coisas acontecem inesperadamente, um convite surge de uma simples conversa e oportunidades aparecem de repente. Foi mais ou menos assim que consegui um guia por Burlington, um professor de culinária e um exemplo de que mudanças fazem bem, tudo em uma pessoa só.

David Francis é professor de culinária em Burligton e cozinheiro chefe em um dos melhores cafés da cidade. Ele veio ao Round Hearth apenas para conhecer o lugar e acabamos conversando por algumas horas durante o meu horário de trabalho.

Ele ficou surpreso que eu tinha vindo de tão longe querendo conhecer um pouco mais da cultura daqui. Foi por isso que ele se prontificou a me mostrar uma cidade que ele conhecia bem e que agora eu mostro a vocês: Burlington.


sábado, 7 de março de 2009

O início do fim / A despedida de Berguer



Ontem nos despedimos do primeiro brasileiro que chegou no Round Hearth, foi muito estranho ver uma turma que sempre se divirtiu junta, unida pelo choro pela primeira vez. O Rafael que voltou para casa era um pouco diferente do Rafael que foi me receber no aeroporto no meu primeiro dia, assim eu gosto de acreditar. Quero pensar que a influência que tivemos nele seja tão marcante quanto a influência que ele inspirou em nós.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Esse é o livro dos nossos dias


Antes de toda a viagem começar eu me perguntei e perguntei a outras pessoas também se essa experiência valeria mesmo a pena. Algumas delas foram definitivas: "Que bem vai fazer a você, ir pra lá para uma cidade do interior trabalhar em algo que nem é ligado a sua área?". Algumas vezes eu também me perguntei isso e antes mesmo de ir decidi me fiar em um outro tipo de conhecimento.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Para Edmund Hillary isso é brincadeira

Por mais que a tecnologia avance e as máquinas fiquem cada vez melhores, as lentes das câmeras simplesmente não conseguem captar toda a magnitude e dimensão que as montanhas e a natureza possuem inerentes em si. Cada detalhe, por mais minúsculo que seja tem a sua importância na composição da obra inteira. Como as pinceladas de pintores expressionistas, elas estão lá por alguma razão. Mesmo que não saibamos qual seria a diferença entre um tom e outro, entre uma pincelada e outra. Toda a precisão que se tem olhando a obra final é incrível.

Soberbo como uma trilha na mata, ou o topo de uma montanha.





Bob Dylan e sua gaita me ajudaram na apresentação de uma mínima parte do que mais chama atenção aqui, a montanha, as descidas e o ski. Confira quantas vezes eu falo a palavra "incrível".


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Toda aventura começa em tavernas


Tá certo, nem todas as aventuras começam em tavernas (mas garanto que já “presenciei” algumas muit boas) a nossa, por exemplo, não começou em uma, continuou lá. O que aconteceu na verdade, antes de qualquer aventura, foi um feriado e um aniversário no mesmo dia. O feriado foi o President’s Day e o aniversariante foi o Rafael, um dos convivas brasileiros do Round Hearth que acompanha a minha saga.






domingo, 8 de fevereiro de 2009

O horizonte além - Parte 3

Desculpe pela demora na continuação da história. As vezes é complicado parar por alguns instantes e repensar todas essas experiências e ser capaz de relatá-las.

Na última postagem, o grupo vindo do Round Hearth havia chegado em Boston. Estávamos em uma cidade grande e nunca antes visitada por nenhum de nós. O caminho que tinhamos planejado estava fechado e teríamos que nos achar no meio da madrugada.





O que aconteceu depois que não pegamos a entrada certa foi uma mistura de sentimentos distintos. Alguns estavam preocupados com o nosso próximo caminho, outros com a violência da cidade durante a madrugada e havia aqueles preocupados se o zoom da máquina conseguiria fotografar os edifícios mais bonitos.
Passavamos por uma sucessão de ruas diferentes, várias avenidas com nomes estranhos e não faziamos a menor ideia de onde estávamos. Rodamos por uma hora de madrugada confiando no instinto de cada um, no mal humor por não termos dormido durante a noite e em um pequeno mapa que só mostrava parte da cidade, até acharmos uma das localidades que visitaríamos pela manhã e assim, finalmente nos localizarmos.
Essa uma hora de pânico foi essencial para o decorrer da viagem, nessa hora aprendemos em quais ruas poderiamos virar, quais levavam as saídas e os principais retornos. Aprendemos como funcionava o trânsito no miolo da cidade. Foi uma ótima idéia termos chegado de madrugada. Desse jeito pudemos nos perder sem nenhum trânsito para aumentar nosso estresse.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O horizonte além - Parte 2

No penúltimo post eu comecei a contar a saga de alguns brasileiros em rumo a Boston. Depois chegarmos em uma conclusão sobre o destino e depois de várias tentativas frustradas de tentar alugar um carro, finalmente conseguimos. Tinhamos um carro em mãos, dinheiro nos bolsos e muita vontade de cortar os horizontes.
Sentamos todos e decidimos nosso etinerário, admito que estavamos tão empolgados com a viagem que fariamos que não planejamos muito bem. Não planejamos muito como fariamos pra locomover dentro de Boston, por mim deixariamos o carro estacionado e usariamos o metro. E foi o que eu pensei que fariamos, por isso não me preocupei muito sobre as direções dentro da cidade. Preparamos algumas direções de alguns lugares que queriamos ir e arrumamos nossas mochilas, eu ja havia ligado mais cedo para o hostel e fizemos nossas reservas. Estávamos muito empolgados, tão empolgados que decidimos sair a noite mesmo. O esquema era comer alguma coisa e colocar o pé na estrada. Saindo daqui 1 hora da manhã chegariamos lá as 5, assim evitariamos o tráfego da manhã e aproveitariamos mais o dia.
Nossos gerentes, no entanto, não estavam tão empolgados assim. Quando eles ouviram nossos planos de viajar toda a madrugada em uma estrada que não conheciamos de um país que não era o nosso, bem.. como você ficaria? Por algum motivo eles acharam que não saberiamos andar por Boston, já que é uma grande cidade, cheia de saídas, entradas e congestionamentos. Sem falar do perigo que é dirigir sob neve ou tempestade.
Eu não estava preocupado com o tempo, tinhamos olhado as previsões em alguns sites e tinhamos escolhido os melhores dias pra viajar, céu limpo e muito vento. E quanto a andar em uma cidade grande, bem eu sei que Brasília nunca me preparou para grandes avenidas, cruzamentos e trânsito muito intenso, mas do pessoal que estava comigo 2 moravam em São Paulo e 1 no Rio, não poderia ser muito pior que isso.
E afinal de contas, o que eles poderiam fazer? Estavámos de folga e com tudo preparado para ir. Eles foram legais o bastante dando um guia das principais rodovias de Boston. E assim nos despedimos.
Depois disso passamos em uma pizzaria e brindamos a liberdade de ir e vir e recarregamos as energias para nossa tão estimada viagem.
A estrada
Com o auxílio do Google Maps, sabiamos exatamente para onde estavamos indo, qual pista pegar e quanto custava o pedágio (1 dólar). Na verdade, o caminho até Boston foi muito tranquilo. As rodovias são incrivelmente bem feitas e as direções super fáceis de seguir. E se tem uma coisa que eu gosto de fazer é viajar de carro e mais ainda dirigir durante a viagem.
O único prejuízo em viajar a noite foi em relação 'a paisagem, tirando isso foi a melhor coisa que fizemos. Não pegamos trânsito nenhum, chegamos em Boston de madrugada e pudemos nos perder bastante por horas antes que o trânsito da manhã nos apertasse.
Enfim, depois de 4 horas finalmente chegamos....


Essa é a ponte que marca a entrada de Boston, o vídeo termina ainda no anel rodoviário. Daí era só pegar a entrada certa e estavamos lá. Acontece que a entrada que tinhamos marcada no mapa estava fechada aquela noite, sabe se lá porque.
Então nossas direções não valiam de nada.. e foi aí que começamos a nos perder...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Eu tenho um sonho


Hoje é dia 19 de Janeiro, além do aniversário de um grande amigo meu essa data tem a sua importancia aqui nos Estados Unidos. Na 3a segunda feira de Janeiro, o dia de Martin Luther King é comemorado, justamente hoje.

É incrível ver a comoção que existe em todos os canais de televisão: filmagens antigas, recortes de jornais e movimentação pública.

Pra mim foi um choque saber dessa data, eu nem sabia da sua existência. E como é importante lembrar de uma pessoa tão influente e idealista.

Martin Luther King, como todos sabem, foi um líder da não violência na luta pelos direitos civis. Seu protesto contra a discriminação racial em leis estaduais e federais guiou muitas pessoas e serviu de marco em uma sociedade tão preconceituosa quanto essa dos Estados Unidos.

Para aqueles que ainda acham que os Estados Unidos é um sonho de perfeição, esse é um dos vários e graves defeitos evidentes por essas bandas.

Por meio do sangue e dos esforços dos escravos (agindo diretamente aqui ou em outros países) os Estados Unidos se consolidaram como potência mundial. Indústrias, carros e a fartura de um país desenvolvido.

E o que esses expatriados receberam em troca? Discriminação, raiva e preconceito e mais morte. Segregados dentro do país que os receberam, essa população teve que lidar com escolas, hospitais e até ônibus distintos. Isso mesmo, desde o tempo de independência até a década de 60. Mentira. Desde o tempo de independência até hoje.


A manchete que vi hoje relembra muito o tempo de Martin Luther King, estudantes secundários comemoram uma festa de formatura que pela primeira vez aceitou brancos e negros. O que se fazia até então eram duas festas separadas. Os mesmos colegas de turma separados pela cor da pele.


Acho que o sonho de Martin ainda nao se realizou. Os Estados Unidos deixa claro que a diferença de cor ainda é um critério para essa sociedade. Passando rapidamente pelos canais o que eu vejo são canais, programas e estilos de música separados para brancos e para negros. Talvez essa discriminação mascarada, com cara de igualdade seja tão nociva, quanto aquela clara e aberta. Porque dá uma sensação de segurança, uma sensação de que estamos aprendendo a conviver com o outro, mas não. Na verdade ela esconde ódio e rancor atrás de sorrisos amarelos, uma convivência falsa em função de uma simples diferença genotica.


Da mesma maneira que temos essa discriminação aqui temos no Brasil. O "brasileiro" camarada, gentil e boa-gente. Na verdade age da mesma forma, preconceituoso ao extremo, mas faz cara de compreensivo. E ai da filha se achar o Lázaro Ramos bonito, ai do garoto que apresentar a mulata como namorada.

Mas acho que para o brasileiro ainda é pior. Ser contra algo que está claramente correndo em nossas veias. Porque todos nós, por mais brancos que sejamos, carregamos 3 biótipos no sangue: o branco, o índio e o negro.


Mas ainda temos coragem de virar a cara, fechar os olhos e esquecer do preconceito que é geral.


19 de Janeiro de 2009. Dia de Martin Luther King.

sábado, 17 de janeiro de 2009

O horizonte além - Parte 1



Dois dias de folga? Uma otima oportunidade para conhecer as redondezas. E se fossemos além?


Uma das otimas coisas do estado de Vermont é a proximidade com a fronteira. Partindo da cidade grande de Burlington estamos a 2 horas de Montreal no Canadá.


Adicionar mais um país a lista de lugares que eu ja conheci seria ótimo. O plano era o seguinte: iriamos em um grupo de 6 pessoas - todos os que fazem intercambio no Round Hearth; alugariamos um carro que comportasse essa galera toda e ficariamos pelo menos uma noite em um albergue qualquer.


Existiam muitos rumores de que poderiamos passar a fronteira tranquilamente, mesmo nao sendo cidadoes estado-unidenses. Foi justamente essa parte que pegou. Antes de pularmos de ponta nessa viagem fui mais organizado e decidi me informar direito antes de tentar cruzar a fronteira com uma van cheia de latinos.

Liguei para o departamento de fronteiras e descobri que pelo menos com o nosso passaporte nao poderiamos entrar no Canadá sem um visto. Pela segurança de todos resolvemos deixar Montreal de lado, acho que o risco nao valeria a pena e as consequencias poderiam ser desastrosas.


Mesmo assim, ainda tinhamos dois dias de folga. Entao apenas fizemos uma mudança no destino e tocamos o plano em frente. Queriamos visitar uma cidade grande, sair um pouco da calmaria do campo e entrar em contato com a loucura de uma metrópole.

No estado vizinho achamos nosso destino: Boston. A cidade fica a 4 horas de carro de onde estamos e era grande o suficiente para matar aquela saudade de engarrafamentos e transito louco.


Na verdade o que chamou mesmo a minha atenção de Boston foi a parte cultural. Que surpresa, né? Enfim, hoje Boston comporta mais de 30 museus, 25 instituicoes de ensino superior (incluindo Berkley e Harvard), o maior museu de arqueologia de New England e a terceira maior biblioteca dos Estados Unidos (a biblioteca de Harvard).

Fora isso Boston tem todo um passado incrível, todos já ouviram falar do Boston Tea Party. Lá foi o começo da civilizaçao estadonidense, o porto de entrada dos colonos para o novo mundo e berço da independencia dos Estados Unidos.


Ah, é claro. Para meus amigos extasiados com as oportunidades de compra, existe nos arredores de Boston um conglomerado de outlets- lojas que vendem de tudo a preço de atacado, ou nao com super ofertas - nao parece grande coisa falando desse jeito. Mas lembrem-se que as lojas nacionais daqui fazem muito sucesso no Brasil, lojas tipo GAP, Adidas, Reebook, Nike, Ralph Lauren, Calvin Klein e outras bem famosas (admito que nao conhecia metade delas). Passamos por lá também, mas uma coisa de cada vez.


A primeira coisa que precisavamos era um carro alugado. Os preços dos trens ou onibus não valeriam a pena, sem contar com o curto tempo que tinhamos disponível. Alugar um carro foi a melhor opção, ou parecia até conseguirmos.


Se você tivesse uma locadora de carros, emprestaria um dos seus para 6 estrangeiros adolescentes em uma viagem através de alguns estados? Pois é, foi isso que a maioria das locadoras pensou. Passei duas horas ligando para as locadoras da região e foi a primeira vez no meu tempo aqui que desejei que Ingles fosse a minha língua materna. São tantos detalhes mínimos e todos importantes, as primeiras ligaçoes serviram muito de aprendizado.


Tinhamos que conseguir um carro que coubesse 6 pessoas, que oferecesse milhas ilimitadas, seguro em outros estados e ainda aceitasse cartao de débito como forma de pagamento, ah e que fosse barata.


Depois de algumas ligaçoes, muitos dedos cruzados e um remédio pra dor de cabeça finalmente conseguimos uma que atendesse todos esses requisitos. Fomos até Burlington pegar o carro e conseguimos uma mini-van. Automático. O nome do modelo é Uplander Ls 2008, e ele ainda nao chegou ao Brasil. O estado de Vermont reconhece nossas carteiras de motorista, mas mesmo assim escolhemos o Hugo como nosso motorista principal porque ele tem uma carteira de motorista internacional. É claro que peguei o carro em lugares mais afastados e aqui em Stowe, ja sentia falta de dirigir. É fácil lidar com o cambio automático, o que é chato é ficar procurando a embreagem toda hora, mas acostuma-se.


Com o carro em mãos só precisavamos das direcões, a previsao do tempo, reservar um quarto no hostel e decidir pra onde iriamos.

Confira isso e mais outras aventuras no próximo post

Em breve.

Extras...

Dirigindo por aqui um video como esse nao poderia faltar

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Imagens em movimento*

Esse e o caminho dentro de Burlington para o University Mall, eu só coloquei esse video pra mostrar Barnes and Nobles Booksellers no segundo 00:56. Esse predio enorme vende só livros.

É incrível o quanto a cultura é incentivada aqui. Esse foi o momento em que eu senti vontade de comprar tudo. Impulsos consumistas a parte, foi otimo ver como os livros tem o seu lugar em uma sociedade cada vez mais focada no mundo digital intangível.

Só pra constar os únicos livros brasileiros que achei la foram uns do Paulo Coelho. Achar livro brasileiro ja foi demais, esperar que fossem livros bons seria muito.. hehehe

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O video em seguida foi (quase o ) causador de um acidente de carro.

Isso que da nao olhar pra frente quando se dirige.

E é claro, meus companheiros brasileiros e um dos gerentes.

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Da janela lateral do quarto de dormir...

A natureza apresenta suas armas

Um abraco para todos voces que estao aproveitando o Calor ou chuva (??) de janeiro

Saudades de todos

*Todo mundo sabe que nenhuma dessas imagens estao realmente em movimento. Esse efeito se da por conta de um defeito visual do ser humano de nao perceber imagens sequenciais num intervalo menor de 1/24 seg.

 
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